Grupo


 

Trata-se de um grupo que reúne pesquisadores de ciências humanas, artes e filosofia em torno dos problemas relacionados às mudanças climáticas e que integram atualmente dois grandes projetos: a Sub-rede Divulgação Científica da Rede Clima e o INCT Mudanças Climáticas. O grupo é aberto à participação de todos os que se interessarem. Nesta página será possível conhecer um pouco das propostas desenvolvidas pelo grupo desde 2014.

 


 A Rede CLIMA

Coordenada pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o principal objetivo da Rede CLIMA é gerar e disseminar conhecimentos para que o Brasil possa responder aos desafios relacionados às mudanças globais. Essa rede está distribuída em 13 sub-redes temáticas: Agricultura, Biodiversidade e Ecossistemas, Cidades, Desastres Naturais, Desenvolvimento Regional, Economia, Energias Renováveis, Modelagem Climática, Oceanos, Recursos Hídricos, Saúde, Serviços Ambientais de Ecossistemas, Zonas Costeiras. Constitui-se o principal apoio às atividades de pesquisa e desenvolvimento do Plano Nacional de Mudanças Climáticas, criado pelo governo federal.


A Sub-rede Divulgação Científica e Mudanças Climáticas

Coordenada pelo Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor-Unicamp), a Sub-rede Divulgação Científica e Mudanças Climáticas surge em 2014 como elemento agregador, articulador e problematizador das pesquisas realizadas pelas demais sub-redes da Rede CLIMA. Ela reúne pesquisadores parceiros de diversas instituições brasileiras, como Unicamp, Inpe, Unesp, Unifesp, Unesp, UFRS, Ufba, UFMG, UFRN, UFPE, UFSC e Ufam, e propõe o estabelecimento de articulações inovadoras pesquisa e divulgação científica, entre ciências, filosofias, artes, comunicações e educações com o objetivo de promover a politização das mudanças climáticas.

As parcerias já estabelecidas, e que poderão ser ampliadas, envolvem investigadores que têm se dedicado a problematizar as dimensões humanas das mudanças climáticas, e as configurações de humano, natureza, ciência, cultura e política nas imagens, palavras, sons, signos e sintaxes que promovem uma intensa circulação das mudanças climáticas nos mais diversos espaços-tempos e artefatos culturais.  Na Sub-rede Divulgação Científica e Mudanças Climáticas propomos uma articulação entre pesquisa e criação que resultaou em projetos de pesquisa interdisciplinares, seminários, workshops, oficinas, publicações, bem como na elaboração de diferentes materiais, formatos e mídias, com o intuito de ampliar a participação e o engajamento público nos sistemas de ciências e tecnologias. A revista ClimaCom é fundamental nessas apostas.


A revista ClimaCom

É uma revista à procura de outras possibilidades de comunicar as mudanças climáticas entrelaçando artes, ciências e filosofia em busca de gerar possibilidades de criação de novos conhecimentos, novas formas de ver, questionar e habitar o mundo. Trata-se de uma revista temática, interdisciplinar, de abrangência internacional e que se apresenta dividida em três seções: Pesquisa, Jornalismo, e Arte.


INCT Mudanças Climáticas

Desde janeiro de 2017 o grupo passou a integrar também a segunda fase do INCT Mudanças Climáticas, sendo responsável pelo Tema Transversal “Comunicação de risco, divulgação do conhecimento e educação para a sustentabilidade”. O INCT é um consorcio de mais de 200 cientistas de 38 grupos de pesquisa, de 15 estados do Brasil, e
com o apoio de 12 instituições de 11 países. O novo projeto do INCT-MC é coordenado pelo Dr. Jose Marengo (CEMADEN) e Dr Tercio Ambrizzi (IAG, USP).

 


Tema Transversal “Comunicação de risco, divulgação do conhecimento e educação para a sustentabilidade”

No âmbito do tema transversal do INCT nos perguntamos: Como tornar a comunicação-divulgação científica das mudanças climáticas uma potenteferramenta de sensibilização e engajamento do público, bem como de constituição de políticas públicas efetivas? Pressupomos, neste Tema Integrador, que a resposta a esta pergunta passe por um movimento duplo, que investiremos neste projeto: 1º. Diagnosticar e avaliar os modos como a comunicação e divulgação científicas têm se configurado nas diversas mídias já disponíveis; 2º. Investigar novas formas de divulgar e experimentar suas possibilidades através da produção de artefatos culturais; 3º. Investigar, analisar e propor estratégias de divulgação científica e processos educativos para a sustentabilidade no âmbito do ensino formal e não formal.

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